PARA OS AMIGOS QUE NÃO ENTENDERAM A MINHA MUDANÇA, ESTOU COLOCANDO BEM DETALHADO ABAIXO.
Até junho de 2009 tudo vinha funcionando aparentemente bem na minha vida.
Dinheiro não faltava na minha conta bancária.
Freqüentava os melhores lugares no momento em que eu quisesse.
O pagamento dos funcionários de minha empresa não atrasava.
Ajudava a todos que me pedissem ajuda.
Levava uma vida invejada aos olhos humanos.
Presentes dos mais caros para os meus amigos e familiares.
Uma vida que nada faltava.
Viagens, Férias, Shows, e muita diversão.
Fotos podem confirmar tudo isso no meu álbum do orkut.
Em junho de 2009 algo começou a mudar.
No primeiro momento parecia mudar para pior, mas agora eu concluo que era para melhor.
Naquele mês sofri um assalto.
Eu estava armado com uma Pistola PT59 Taurus 380.
O assaltante chegou de surpresa e me abordou no momento em que eu chegava na empresa.
Eu com minha arma no colo e aquele bandido disse a seguinte frase:
“Vou furar você todinho” “Saia do carro” “Joelha no chão”
Pegou minha arma, passou para o seu comparsa.
E eu ouvi uma voz dizendo assim: “Diga a ele que você não vai se ajoelhar”
Eu disse: “Não vou me ajoelhar”
Disse o ladrão: “Você é bem abusadinho” “Tem medo de morrer não”
Olhei para aquele bandido e vi a morte nos olhos dele, soprava em meus ouvidos uma voz dizendo que aquele era o meu último dia.
Em outro momento eu ouvia: Fica firme, Fica tranqüilo, Tudo vai dar certo.
Era uma batalha espiritual acontecendo naquele momento e eu era o centro da guerra.
O bandido pegou o pagamento de quase 100 funcionários.
Dentro da mochila junto com o dinheiro ainda tinha um jogo de jóias que era presente para minha esposa.
Tinha uma aliança que foi dada de presente a minha esposa que era o símbolo do nascimento da nossa única filha.
No momento em que aquele bandido recolheu todo meus bens materiais eu falei para ele: “Esse dinheiro é para pagamento de pessoas justas, deixe pelo menos uma parte”.
Ele disse: “Você esta com sorte hoje amigo” “Estou doido para te dá um tiro”
Veja bem amigo.
Humilhado, esculachado, ridicularizado na porta de minha empresa.
Vizinhos, amigos e curiosos vendo tudo isso.
Para um homem isso parece muito humilhante.
Mas a história de mudança continua.
Em julho de 2009 eu já estava recuperado do assalto.
Já tinha em mãos o pagamento dos funcionários.
Somente tinha sobrado o trauma.
Porém minha sorte estava contrária.
Estava com um processo na justiça contra um banco.
Fiz uma divida de R$50.000,00 em 2007.
O banco queria receber 20 vezes o valor da divida.
Em julho de 2009 recebi uma carta do banco para quitação da dívida.
Quitaria a divida com apenas R$17.000,00.
Recebi a visita de oficial de justiça para recolher meus bens por conta da divida.
Achei melhor me apertar a pagar a divida.
Assim eu fiz.
Fui ao foro para informar ao juiz que havia pago a divida.
Para minha surpresa eu paguei apenas 20 % da divida.
Essa era a proposta do banco e eu cego não tinha percebido.
Liguei para o banco, comecei a negociar, prometi pagar R$15.000,00 em agosto de 2009.
Chegou agosto de 2009, o dia do acordo e fui até a empresa que negociava as dividas.
Eu já estava começando a ficar enrolado, já eram 3 meses consecutivos com problemas que não estavam na agenda de minha empresa.
Os salários dos funcionários já estavam sendo atrasados por conta destes compromissos que não esperávamos.
Mas aparentemente tudo finalizaria naquele mês.
Ao chegar na empresa negociadora certo de que a divida seria quitada.
Recebi a informação de que também havia um pedido junto ao juiz para recolhimento dos meus bens por conta de uma divida que foi gerada em meu nome por conta de a conta ser conjunta com a empresa.
Amigos.
Começou de verdade uma grande tormenta financeira em minha vida.
Dispus de R$15.000,00 em agosto para o banco e ainda não tinha terminado a dívida.
Em setembro de 2009 já era claro o problema financeiro em minha vida.
Os funcionários começaram a colocar a empresa em juízo para recebimento de salários.
Funcionários foram até os nossos melhores clientes para dizer que estava trabalhando e não estava recebendo.
Isso fez com que os clientes a quem prestávamos serviços rompessem os contratos conosco.
Outubro de 2009, agora estava eu mesmo muito enrolado.
Funcionários sem receber.
Fornecedores sem receber.
O banco pressionando para eu honrar um acordo altíssimo que eu tinha feito.
O juiz não havia arquivado o processo de recolhimento dos meus bens.
Clientes cancelando os contratos com minha empresa porque eu não honrava os compromissos com meus funcionários e fornecedores.
Novembro de 2009, aparentemente não tinha mais solução.
Já tinha decidido fechar a empresa.
Mas como fechar a empresa se eu tinha divida também com impostos, fgts, inss, contador, e outros atributos que são obrigações de uma empresa.
Funcionários continuam forçando-nos a fazer acordos para não mais ficar na empresa.
Como honrar esses acordos já que não tínhamos dinheiro.
Acordos com funcionários e fornecedores estavam sendo adiados para os meses seguintes.
Dezembro de 2009, agora sim tudo parece que vai da certo.
O mês de maior venda da empresa.
Batemos recorde de vendas de todos os tempos.
Sentamos e fizemos um grande plano para todo os problemas serem quitados.
Porém amigos.
Com os olhos da carne eu não sei explicar o que aconteceu.
Não sobrou 1 centavo.
Não consegui pagar as dividas.
O pagamento dos funcionários não foi atualizado.
Algo inexplicável aconteceu.
Amigos que eu tenho que são empresários e consultores conceituados disseram para mim que eu estava administrando mal a empresa.
Que eu deveria fazer cursos para me atualizar.
Janeiro de 2010, todo início de ano nós temos a sensação de algo vai mudar.
Mas para mim.
Nada mais teria jeito.
Iniciei o ano com problemas monstruosos que incluía:
Funcionários que estavam trabalhando sem receber;
Funcionários que fizeram acordos e não receberam;
Funcionários que haviam acionado a justiça e tínhamos que pagar;
Fornecedores que não mais fariam serviço enquanto nós não quitássemos o que devíamos;
Nossos principais clientes romperam os contratos por conta de não cumprirmos prazos e deveres com funcionários;
Passamos janeiro de 2010 fazendo contas, pensando, discutindo e nada foi concluído.
Fevereiro de 2010, esse mês sempre é ruim.
Agora que nós afundaríamos mesmo.
Conversei com minha família, expliquei que não tinha mais solução.
Parei para refletir.
Perguntava-me:
O que houve?
Onde foi o erro?
O que estou fazendo de errado?
Refleti, Pensei muito, muito mesmo.
Deixei passar um filme na minha cabeça.
Comecei a juntar as peças.
Passei um mês me recordando e refazendo minha vida.
Março de 2010, como eu poderia reverter a situação?
Eu já sabia que eu estava errando em algum lugar.
Mas onde?
Eu não sabia.
Minha esposa não mais suportava a situação.
Brigas, Agressões verbais, Empurrões, Ameaças faziam parte do nosso dia a dia.
Meu coração estava triste.
Estava deprimido.
Estava morto de alma e espírito.
Foi o pior mês de toda minha vida.
Sem apoio familiar.
Sem apoio na empresa.
Sem estrutura psicológica para resolver os problemas.
Sem amigos para me ajudar.
Eu chorei...
Chorei...
O mês de março foi um dos meses mais longos de minha vida.
Abril de 2010, empurrara mês a mês todas as dividas.
Deprimido.
Endividado.
Humilhado.
Abandonado.
Sozinho.
Minha filha com pouco mais de 2 anos me chamou para ir a igreja.
Minha menina falou:
“Papai vamos na igreja”
Eu olhei, fiquei olhando por algum tempo, e respondi: “Papai ta cansado filha, outro dia a gente vai tá”.
Minha filha chorou.
Ela queria ir a igreja.
E eu nada fiz.
Maio de 2010, um ano após o início de toda minha luta.
A pergunta continuava no ar.
Onde esta o erro?
Veio novamente o convite de minha filha.
Uma criança com pouco mais de 2 anos.
Minha filha fez novamente o convite:
“Papai vamos na igreja”
Era domingo, eu tinha dormido o dia inteiro, não tinha como da desculpas.
Olhei para minha filha.
Minha esposa me olhou.
Eu disse:
“Sua mãe vai te arrumar e nós vamos a igreja”
Minha filha começou a pular de alegria.
No meu pensamento ela estava feliz porque iria sair, toda criança gosta de ir para rua.
Cheguei a igreja, muitos conhecidos naquele templo.
Todos me estendendo as mãos.
Achei uma tremenda bajulação.
Cheguei a pensar: “Eta povinho interesseiro”
Por um instante eu esqueci que aquele povo não poderia ser interesseiro.
Por que nada mais eu tinha.
Estava endividado até o pescoço.
Perto da falência.
O que poderia interessar aquele povo.
Fui mais 6 vezes na juntamente com minha família.
Na sétima vez em que eu estava naquele lugar.
Após ter terminado a reunião.
Sempre ficam alguns amigos na porta conversando e jogando conversa fora.
Estava com um amigo e ele apontou para um homem que vinha lá longe do fim da rua.
Meu amigo disse:
“Ta vendo aquele homem lá? Aquele cara quando Deus fala com ele, ele revela tudo, e fala mesmo”.
Eu dei um sorriso pra não deixar meu amigo sem graça e continuamos na porta da igreja conversando.
O homem o qual ele havia falado se aproximou da igreja, parou, olhou para o grupo que conversava, todos pararam para olhar para ele, um homem de aproximadamente 1,80, magro, cor negra, de olhos esbugalhados, de terno, porém com um semblante humilde, o homem começou apontar um a um daquele grupo e disse frase como:
“Deus tem uma grande obra na sua vida” “Deus manda dizer que tem uma obra com a sua voz” “Deus manda dizer que você será um pastor”, o homem não parava de falar coisas que segundo as palavras dele vinham do céu e eram enviadas por Deus.
Eu estava naquele grupo e fiquei pensando:
“Se isso tudo for de Deus mesmo ele vai falar da minha vida também”.
Mas como ele iria falar da minha vida se eu nem fazia parte do grupo de crentes?
Era possível aquele homem me confundir com um crente, pois minha roupa era igual as dos crentes, eu levava embaixo do braço uma bíblia, todos nós temos uma bíblia em casa, eu também tenho a minha e estava com ela debaixo do braço.
O homem foi falando com todas pessoas daquele grupo em forma de circulo, falava com uma pessoa de cada vez, segundo ele Deus estava pedindo que falasse.
Quando parecia que iria chegar minha vez de ouvir, o homem parou de falar.
Olhou para todos que estavam ouvindo, se despediu e começou a ir embora.
Pensei comigo: “ Queria ver ele falar comigo, que estou cheio de problemas, falar coisas boas é fácil, quero ver saber das coisas ruins que estão acontecendo”.
O homem andou mais ou menos 20 metros sentindo ao seu destino.
Aproveitei o clima de despedida e caminhei até meu carro que estava bem perto da igreja e abrir a porta do veículo.
Com minha filha no colo, senti uma mão tocar em meu ombro e uma voz que disse:
“O seu pensamento dizia que Deus não iria falar contigo? Pois Deus também conhece você por dentro e por fora, Deus sabe o que você tem visto o que você tem passado nos últimos tempos, Deus tem observado as suas atitudes nos últimos meses, Deus até livrou você da morte no momento em que você iria morrer”.
O homem estava transmitindo pra mim uma mensagem que veio diretamente dos céus.
Ele continuou a dizer:
“Deus manda te perguntar o que você tem feito para agradar a ele? Após você ter sido salvo você disse em alto tom que sua vida era do Diabo? Você tem sido fiel em seu lar? Você tem ouvido a atendido o chamado de Deus?”.
O homem começou a falar coisas que só eu e Deus sabíamos, coisas que eu não tinha contado para ninguém.
O homem continuou a dizer:
“Tudo o que você tem foi Deus quem deu e tudo ele pode tirar, Deus vai lhe dá uma segunda chance e você terá de aproveitar”.
O homem falava, falava e eu não tinha mais duvida de que aquele homem era usado por Deus.
Fiquei chorando, não sabia o que fazer, eu tinha que aproveitar a segunda chance.
Deus enviou um homem que nada sabia da minha vida e trouxe a solução para todos meus problemas.
Bastava eu agarrar a segunda chance que tive.
Assim eu fiz.
Na outra reunião que teve naquela igreja eu fui o primeiro a fazer um vinculo direto com Jesus.
Senti-me mais leve.
Senti-me mais forte.
Senti-me mais resistente.
No outro dia fiz uma reunião geral na empresa.
Convoquei todos os funcionários.
Alguns mais íntimos falaram assim: “Clayton isso vai dá problema, estamos devendo a todo mundo”.
Eu disse: “Fique tranqüilo, eu tenho um plano”.
Quando todos chegaram eu disse:
“Pessoal boa tarde, sei que a empresa está com uma grande divida com todos vocês, porém não tenho solução agora para o problema, preciso que todos vocês trabalhem com muita alegria, com muito empenho, com muita disposição, mesmo sem receber o salário, e tem um outro detalhe, não temos previsão de pagamento para o que estamos devendo e não temos previsão de pagamento para os dias que vocês irão trabalhar daqui pra frente, vocês irão receber somente quando tiver dinheiro”.
Olhei para todos, tínhamos mais ou menos uns 40 funcionários nesta situação.
Todos me olharam em silêncio.
Esperei que dissessem alguma coisa e nada foi dito.
Tomei a iniciativa e continuei a falar e disse:
“Gostaria de saber a opinião de cada um, quem aceita esta proposta e quem não aceita”
Abrir a palavra apontando para aqueles a quem a empresa mais devia.
Veio a primeira resposta:
“Pode contar comigo Clayton”.
Veio a segunda resposta:
“Fique tranqüilo Clayton”
E começaram a falar palavras que eu já não ouvia a 12 meses.
Todos que estavam ali aceitaram aquele acordo que parecia um abuso de minha parte.
Terminamos a reunião e eu agradeci a todos pela atenção e compreensão.
Desci para minha sala e resolvi ligar para o banco.
Falei com os advogados do banco e perguntei qual era o valor da divida que restava com o banco. Recebi a resposta: “ Senhor Clayton sua divida a vista hoje é de R$180.000,00 ( cento e oitenta mil reais )
Eu pensei comigo, eles estão me roubando, eu não devo isso e como eu vou pagar.
Falei a seguinte frase para aquele advogado ali mesmo pelo telefone:
“Amigo posso pagar apenas R$ 20.000,00 para quitar essa divida e não tenho tudo agora, vou conseguir R$10.000,00 de entrada e o restante só para o fim de ano de 2010”.
O homem ficou mudo e eu comecei orar e pedir a Deus que me desse sabedoria.
O homem respondeu:
“Tudo bem Sr.Clayton ficamos combinados assim e o senhor me liga assim que tiver tudo certo para iniciarmos a negociação”.
Junho de 2010, minha vida ainda está cheia de luta.
Porém agora tenho Jesus Cristo comigo.
Liguei para todos os fornecedores e funcionários que fizemos acordos e todos aceitaram remarcar as datas para pagamento, deixando a critério de minha escolha a melhor data.
Clientes que haviam sumido começam a retornar e pedir para fazermos serviços.
Julho de 2010, agora estou com Cristo.
Continuo devendo.
Continuo apertado.
Mas descobri o problema de tudo.
A falta de Jesus em minha vida.
A falta de Jesus na minha empresa.
A falta de Jesus na minha família.
A falta de Jesus nas minhas atitudes.
Mas agora eu tenho Jesus Cristo para me da a direção.
Agora tenho Jesus para me ensinar o que fazer.
Agora tenho um amigo que me ajuda dia e noite.
Agora tenho Jesus Cristo.
Agradeço a Deus pela segunda chance que me deu.
Agradeço a Deus pela minha família.
Agradeço a Deus pela minha empresa.
Agradeço a Deus pelos meus clientes.
Agradeço a Deus pelos meus funcionários.
Agradeço a Deus pelos meus fornecedores.
Agradeço a Deus pelos meus amigos.
Agradeço a Deus pela luta deixares eu passar.
Agradeço a Deus pela falta de dinheiro que estou passando.
Agradeço a Deus por tudo.
Tenho certeza que Deus sabe o que é melhor para mim.
CLAYTON MOTTA
Clayton Motta, Clayton Elias Motta, Clayton, Motta, Total Publicidade, Total, Consultor de Marketing Politico Eleitoral, Consultor de Marketing Politico, Consultor de Marketing, Publicitário, Clayton, cleiton, cleyton, claiton, kleiton
